segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Novidades

Em breve volto para contar todas as novidades!
Studio Sherazade em novo endereço!
Novas turmas, novas técnicas, coreografias, etc...
Um espaço para você mergulhar nesse fascinante universo do oriente...
Em breve... 👀

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A ALEGRIA CONTAGIANTE DA DANÇA CIGANA


Hoje pretendo falar com vocês leitores sobre um assunto que se refere também a dança, mas, com alguns diferenciais, tão bela, sensual e exuberante quanto a dança do ventre, mas, com uma energia que vem dos elementos da natureza, hoje conversaremos sobre a dança cigana.
A dança cigana é a expressão da cultura de um povo, por isso, possui uma história e vários significados. Ela é a expressão da alegria, da dor, do medo, da superação e todas as sensações humanas que durante a dança são emanadas de nossos corpos e representadas enquanto estamos em movimento.
Já que os ciganos são um povo nômade, por onde passam, as ciganas aderem ritmos e adaptam sua dança, em consequência disso, a dança cigana sofre influências na música e nos passos, essas influências são de origem hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol e outras. Porém, predomina as batidas de ritmo espanhol, portanto, o flamenco é bem refletido nos novos estilos de dança cigana.
No Brasil, as músicas mais comuns tocadas e dançadas pelos ciganos, são os sons próprios para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida várias vezes enquanto as mulheres dançam. 
Essa cultura prega a liberdade, portanto, as coreografias não são comuns, o ideal é dançar livremente suas emoções e buscar sua inspiração individual.
É uma dança enérgica, o gasto calórico de uma aula de dança cigana é elevado. A postura da cigana forte, segura, maternal e protetora é um dos pontos chave dessa dança. Aqui vemos batidas dos pés no chão, palmas e giros de mãos, balançar das saias e utilização de elementos diversos (xales, fogo, flores, lenços, leques, punhais, pandeiros, etc), todos harmoniosamente inspirados, dando a graça dessa dança milenar.
A dança do ventre, exibe o abdômen por ser uma parte sagrada do corpo feminino, de onde a vida tem origem, enquanto que a dança cigana protege e esconde o abdômen feminino pelo mesmo motivo. É tão sagrado que as ciganas não o exibem.

Benefícios da dança cigana:

- É uma dança muito alegre e contagiante;
- Permite a expressão livre do seu ser;
- Trabalha os chacras (centros de energia do corpo) desbloqueando as energias;
- É uma divertida maneira de conhecer o próprio corpo;
- Interessante para as mulheres tímidas que não desejam mostrar o corpo;
- Corrige a postura, conferindo elegância;
- Queima-se até 300 calorias por hora;
- Ativa a autoconfiança, amor próprio e autoestima;
- Não há limites de idade;
- Proporciona desenvoltura, desinibição e criatividade;
- Não possui movimentos bruscos e impróprios para nenhuma patologia;
- Desenvolve a feminilidade.

E agora, sabendo de tudo isso, o que você, mulher está esperando para começar a dançar? Optchá! J


Nota: Optchá significa “Salve” na linguagem romani.

Matéria escrita por Sil Glauce, divulgada no Jornal Opinião  (Francisco Beltrão - PR em 14/02/2014).


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O CONHECIMENTO DA ANATOMIA E FISIOLOGIA APLICADAS A DANÇA DO VENTRE


 por: Sil Glauce
É extremamente importante que a profissional de dança do ventre reconheça e aprenda as partes do corpo humano, assim evitará acidentes, contusões e outros desconfortos na saúde da aluna. Logo, é muito importante que a docente de dança do ventre reconheça e aprenda a estrutura do corpo humano. E com isso, consegue ensinar a “consciência corporal”.
Isso significa que, não basta só aprender o movimento, é necessário identificar de onde os movimentos surgem e quais as consequências de um movimento incorreto no corpo da aluna. E essa é uma atribuição da professora, reconhecer os perigos e ensinar para as alunas os malefícios de movimentos mal executados.
As alunas devem passar a ser críticas consigo mesmas ao observar-se no espelho e identificar as articulações (os ossos) envolvidos em cada série de movimentos.
A docente devidamente preparada, evita exageros e não “força a natureza” das alunas, ao contrário disso respeita as possíveis limitações e particularidades de cada aluna.
Um exemplo disso é a profissional não se atentar a coluna vertebral das alunas, ao ensinar as sequencias, somos encarregadas de observar o famoso “quadril encaixado” de cada uma, a postura correta dos joelhos e explicar o porque de tanta insistência com a perfeição dos movimentos, se convencemos as alunas de que é para o bem delas, aí, conseguimos chegar a uma conclusão juntas.
E outro exemplo de suma importância é fazer uma breve anamnese com as alunas na aula experimental mesmo, temos que saber se a aluna é diabética, hipertensa, etc, para criar os movimentos adequados que não vai ter nenhum desconforto como tonturas por exemplo.
Portanto, uma docente séria e entendida do assunto, vai além de ensinar a dança, os ritmos e a cultura, vai ensinar também o conhecimento anatômico e fisiológico e isso só vai te trazer grandes benefícios em qualidade de vida, saúde, bem estar e auto estima, com muita segurança.
Boa dança segura para todas nós! 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

AS MÃOS DA BAILARINA DE DANÇA DO VENTRE

Tão importante quanto os movimentos corporais, as mãos apresentam-se harmonizando toda a coreografia da dança do ventre. Os movimentos bem executados serão o foco de atenção do expectador que quando vê uma bailarina realizando movimentos de mãos como se fossem pétalas de flores (flexíveis e sensuais ondulando ao vento enquanto esculpem figuras no ar) já fica certo que a dança a ser apresentada é a dança do ventre.
Esses movimentos variam de suaves a rígidos, mas, sempre delicados, as mãos se ondulam, circulam e parecem até flutuar, mas, sempre voltam a posição original de “flor de lótus”.
Mãos e braços se harmonizam e independem de outros movimentos, um exemplo bem característico disso é que precisamos de muito treino, mas, em determinados momentos, realizamos shimmies com o quadril aliando a outra velocidade os movimentos de mãos e braços, e tudo gera a graça e a “independência” de um membro do outro.
As unhas da bailarina de dança do ventre devem estar sempre bem feitas, pois somos princesas diante do nosso público e como tal, nossas mãos devem ser belas e bem cuidadas!
Uma forma de exercitar bem os movimentos de mãos, é sentada em frente ao espelho, coloque uma música e dance essa música inteira apenas com as mãos e braços... Não se esqueça depois de fazer um alongamento nos braços.
Nossa dança é oriunda do oriente então veremos a seguir um pouco sobre a percepção oriental sobre a flor de lótus.
A Flor de lótus: Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela representa a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. Lótus é o símbolo de expansão espiritual, do sagrado, do puro.

O significado original deste simbolismo se dá na seguinte filosofia: Tal como a Flor de Lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água que a nutriram.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A fina arte do delineador, parte 1 – Fazendo amizade com o produto

Amigas queridas, atendendo ao pedido da +Sil Glauce, publico este pequeno guia para iniciá-las na arte da aplicação do delineador, parte importantíssima da caracterização de uma bailarina de Dança do Ventre.

A primeira coisa que vocês devem ter é paciência (muuuita!), bom humor e vontade. Saibam que os primeiros traços são iguais aos primeiros passos: cheios de tropeços e quedas!

Então, vamos ao bendito, sem sustos e sem medo de ser feliz. Arrume um bom espelho, um local iluminado, lápis para olhos, seu delineador favorito, demaquilante para área dos olhos e muitos cotonetes e lenços de papel. Coloque aquela música árabe baphônica pra dar o clima e vamos lá! Tentem reservar uns 20 minutos por dia para praticar, pode ser antes do banho, ao final você limpa a pele, hidrata-a a está pronta pra outra. 


A primeira coisa é olhar-se bem, observar o rosto, os olhos, entender seu formato, seus traços. Mesmo quem já tem prática com lápis, recomendo que treine com ele, traçando e retraçando a curvatura das pálpebras, para “aquecer” e acostumar-se com o movimento sutil do punho.

Ao sentir-se segura, passe para o delineador: comece do canto externo (parte de fora ou final do olho), traçando até o meio do olho. Depois coloque a ponta do delineador no canto interno (parte de dentro, próximo ao nariz) e trace até encontrar com o meio do olho. Sempre faça o traço de uma só vez, sem interrupção, pois a paradinha pode deixar um degrau irregular no desenho. Se precisar (sempre precisa...), estique levemente a pálpebra, como se fosse imitar olhos de japonês. :)

Uma boa dica é tracejar um pontilhado na pálpebra e brincar de “ligue-pontos” com o delineador. Ou então, nas primeiras vezes, traçar com o lápis preto e passar o delineador por cima. Invente a sua maneira de fazer o rascunho e aprimore sua arte-final!


As primeiras tentativas podem ficar grossas, tortas, irregulares, mas não tem problema: por enquanto é só você e o espelho! Errou? Apague com o cotonete, limpe com o lenço de papel, afinal maquiagem é uma arte efêmera que sai com água, lágrimas ou demaquilante. Todos os dias acordamos de cara lavada, o rosto é sempre uma tela em branco para iniciar um novo quadro.

No próximo post, vamos para o módulo intermediário do curso, conhecendo novos jeitos de delinear.

Olhar de Cleópatra

Se hoje em dia o make up faz parte do dia a dia de quase todas as mulheres (e aos poucos, dos homens também!), muito se deve a uma rainha egípcia de nome Cleópatra, cujo reinado ocorreu em fins do século I a. C.


Dona de uma beleza mítica, Cleópatra até hoje é lembrada não só por sua riqueza ostensiva, nem por haver conquistado o amor e os favores militares de importantes generais romanos, mas também por sua maquiagem.


No caso da nossa rainha, seus olhos emoldurados por um traço negro que imediatamente chama a atenção, dando expressão e dramaticidade ao olhar.

Naquele tempo, a cosmetologia se valia de matérias-primas rudimentares para criar esses efeitos especiais no visual. O delineador, por exemplo, era originariamente feito com carvão e gordura animal, sendo que na época de Cleópatra os árabes haviam desenvolvido um pó negro chamado “kohl”, precursor do nosso conhecido kajal. A sombra esverdeada também era moda, feita de metais pesados (que hoje sabemos ser cancerígenos), que tinham como função não só a vaidade e beleza, sendo usados como sinal de respeito, para evitar que os olhos encarassem diretamente o deus sol. Naturalmente, esses artifícios serviam como um sinal de distinção social, pois eram de uso exclusivo da nobreza.

O tempo passou, hoje estamos em pleno século XXI, e o mundo da maquiagem evoluiu muito. Porém, esse “look Cleópatra” permanece, principalmente enquanto caracterização para apresentações de dança do ventre, já que esta, sendo uma arte milenar, ritualística e ligada às tradições do Egito, mantém sua identidade e valores intactos.

Para os povos do oriente médio em geral, os olhos são as janelas da alma. Sendo assim, para uma bailarina de dança do ventre é o ponto de destaque, por onde ela vai expressar os encantos e a emoção contidos na sua dança.

Como obter esses "olhos árabes": este é o assunto do próximo post!

Muito prazer! Eu sou a Silvia R_

Recebi um convite - que me deixou muito lisonjeada - para escrever sobre moda, estilo, atualidades, comportamento, maquiagem e afins, no blog de dança do ventre da +Sil Glauce, por acaso minha irmã... Pois bem, pra começarmos a conversa, sou formada em Moda, com extensão em Personal Stylist e Produção de Moda, fiz cursos de Design de Joias e Ourivesaria e trabalho com criação de bijoux femininas. Adoro esse universo fashion, é sobre as rendas, babados, tititis e basfonds que quero conversar com vocês.