Em breve volto para contar todas as novidades!
Studio Sherazade em novo endereço!
Novas turmas, novas técnicas, coreografias, etc...
Um espaço para você mergulhar nesse fascinante universo do oriente...
Em breve... 👀
Sil Glauce-Dança do ventre
Bailarina e prof (a) de dança do ventre em São Paulo desde 2006. Formada em Nutrição, ministra aulas visando a consciência corporal e a terapia que a dança proporciona. Estudou a dança no ABC paulista e capital. Dança em eventos diversos em datas comemorativas ou não, em shoppings, restaurantes, salões, residências, etc, e promove oficinas dessa dança. Atualmente residindo em Francisco Beltrão – PR.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
A ALEGRIA CONTAGIANTE DA DANÇA CIGANA
Hoje pretendo falar com vocês leitores sobre um assunto que se refere também a dança, mas, com alguns diferenciais, tão bela, sensual e exuberante quanto a dança do ventre, mas, com uma energia que vem dos elementos da natureza, hoje conversaremos sobre a dança cigana.
A dança cigana é a expressão da cultura de um povo,
por isso, possui uma história e vários significados. Ela é a expressão da
alegria, da dor, do medo, da superação e todas as sensações humanas que durante
a dança são emanadas de nossos corpos e representadas enquanto estamos em
movimento.
Já
que os ciganos são um povo nômade, por onde passam, as ciganas aderem ritmos e
adaptam sua dança, em consequência disso, a dança cigana sofre influências na
música e nos passos, essas influências são de origem hindu, húngaro, russo,
árabe e espanhol e outras. Porém, predomina as batidas de ritmo espanhol,
portanto, o flamenco é bem refletido nos novos estilos de dança cigana.
No
Brasil, as músicas mais comuns tocadas e dançadas pelos ciganos, são os sons
próprios para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons
emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida
várias vezes enquanto as mulheres dançam.
Essa
cultura prega a liberdade, portanto, as coreografias não são comuns, o ideal é
dançar livremente suas emoções e buscar sua inspiração individual.
É uma dança enérgica,
o gasto calórico de uma aula de dança cigana é elevado. A postura da cigana
forte, segura, maternal e protetora é um dos pontos chave dessa dança. Aqui
vemos batidas dos pés no chão, palmas e giros de mãos, balançar das saias e
utilização de elementos diversos (xales, fogo, flores, lenços, leques, punhais,
pandeiros, etc), todos harmoniosamente inspirados, dando a graça dessa dança
milenar.
A dança do ventre, exibe o abdômen por ser uma parte sagrada
do corpo feminino, de onde a vida tem origem, enquanto que a dança cigana
protege e esconde o abdômen feminino pelo mesmo motivo. É tão sagrado que as
ciganas não o exibem.
Benefícios da dança cigana:
- É uma dança muito alegre e contagiante;
- Permite a expressão livre do seu ser;
- Trabalha os chacras (centros de energia do corpo) desbloqueando
as energias;
- É uma divertida maneira de conhecer o próprio corpo;
- É uma divertida maneira de conhecer o próprio corpo;
- Interessante para as mulheres tímidas que não desejam
mostrar o corpo;
- Corrige a postura, conferindo elegância;
- Queima-se até 300 calorias por hora;
- Ativa a autoconfiança, amor próprio e autoestima;
- Não há limites de idade;
- Proporciona desenvoltura, desinibição e criatividade;
- Não possui movimentos bruscos e impróprios para nenhuma
patologia;
- Desenvolve a feminilidade.
E agora, sabendo de
tudo isso, o que você, mulher está esperando para começar a dançar? Optchá! J
Nota: Optchá significa
“Salve” na linguagem romani.
Matéria escrita por Sil Glauce, divulgada no Jornal Opinião (Francisco Beltrão - PR em 14/02/2014).
Matéria escrita por Sil Glauce, divulgada no Jornal Opinião (Francisco Beltrão - PR em 14/02/2014).
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
O CONHECIMENTO DA ANATOMIA E FISIOLOGIA APLICADAS A DANÇA DO VENTRE
por: Sil Glauce
É extremamente importante que a
profissional de dança do ventre reconheça e aprenda as partes do corpo humano,
assim evitará acidentes, contusões e outros desconfortos na saúde da aluna.
Logo, é muito importante que a docente de dança do ventre reconheça e aprenda a
estrutura do corpo humano. E com isso, consegue ensinar a “consciência
corporal”.
Isso significa que, não basta
só aprender o movimento, é necessário identificar de onde os movimentos surgem
e quais as consequências de um movimento incorreto no corpo da aluna. E essa é
uma atribuição da professora, reconhecer os perigos e ensinar para as alunas os
malefícios de movimentos mal executados.
As alunas devem passar a ser
críticas consigo mesmas ao observar-se no espelho e identificar as articulações
(os ossos) envolvidos em cada série de movimentos.
A docente devidamente preparada,
evita exageros e não “força a natureza” das alunas, ao contrário disso respeita
as possíveis limitações e particularidades de cada aluna.
Um exemplo disso é a
profissional não se atentar a coluna vertebral das alunas, ao ensinar as
sequencias, somos encarregadas de observar o famoso “quadril encaixado” de cada
uma, a postura correta dos joelhos e explicar o porque de tanta insistência com
a perfeição dos movimentos, se convencemos as alunas de que é para o bem delas,
aí, conseguimos chegar a uma conclusão juntas.
E outro exemplo de suma
importância é fazer uma breve anamnese com as alunas na aula experimental
mesmo, temos que saber se a aluna é diabética, hipertensa, etc, para criar os
movimentos adequados que não vai ter nenhum desconforto como tonturas por
exemplo.
Portanto, uma docente séria e
entendida do assunto, vai além de ensinar a dança, os ritmos e a cultura, vai
ensinar também o conhecimento anatômico e fisiológico e isso só vai te trazer
grandes benefícios em qualidade de vida, saúde, bem estar e auto estima, com
muita segurança.
Boa dança segura para
todas nós! segunda-feira, 29 de julho de 2013
AS MÃOS DA BAILARINA DE DANÇA DO VENTRE
Tão
importante quanto os movimentos corporais, as mãos apresentam-se harmonizando
toda a coreografia da dança do ventre. Os movimentos bem executados serão o
foco de atenção do expectador que quando vê uma bailarina realizando movimentos
de mãos como se fossem pétalas de flores (flexíveis e sensuais ondulando ao
vento enquanto esculpem figuras no ar) já fica certo que a dança a ser
apresentada é a dança do ventre.
Esses
movimentos variam de suaves a rígidos, mas, sempre delicados, as mãos se
ondulam, circulam e parecem até flutuar, mas, sempre voltam a posição original
de “flor de lótus”.
Mãos
e braços se harmonizam e independem de outros movimentos, um exemplo bem
característico disso é que precisamos de muito treino, mas, em determinados
momentos, realizamos shimmies com o quadril aliando a outra velocidade os
movimentos de mãos e braços, e tudo gera a graça e a “independência” de um
membro do outro.
As
unhas da bailarina de dança do ventre devem estar sempre bem feitas, pois somos
princesas diante do nosso público e como tal, nossas mãos devem ser belas e bem
cuidadas!
Uma
forma de exercitar bem os movimentos de mãos, é sentada em frente ao espelho,
coloque uma música e dance essa música inteira apenas com as mãos e braços...
Não se esqueça depois de fazer um alongamento nos braços.
Nossa
dança é oriunda do oriente então veremos a seguir um pouco sobre a percepção
oriental sobre a flor de lótus.
A Flor de lótus: Olhada com respeito e veneração pelos
povos orientais, ela representa a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. Lótus
é o símbolo de expansão espiritual, do sagrado, do puro.
O significado original deste
simbolismo se dá na seguinte filosofia: Tal como a Flor de Lótus cresce da
escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após
ter se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água que
a nutriram.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
A fina arte do delineador, parte 1 – Fazendo amizade com o produto
Amigas queridas,
atendendo ao pedido da +Sil Glauce, publico este pequeno guia para
iniciá-las na arte da aplicação do delineador, parte
importantíssima da caracterização de uma bailarina de Dança do
Ventre.
A primeira coisa que
vocês devem ter é paciência (muuuita!), bom humor e vontade. Saibam
que os primeiros traços são iguais aos primeiros passos: cheios de
tropeços e quedas!
Então, vamos ao
bendito, sem sustos e sem medo de ser feliz. Arrume um bom espelho,
um local iluminado, lápis para olhos, seu delineador favorito,
demaquilante para área dos olhos e muitos cotonetes e lenços de
papel. Coloque aquela música árabe baphônica pra dar o clima e
vamos lá! Tentem reservar uns 20 minutos por dia para praticar, pode
ser antes do banho, ao final você limpa a pele, hidrata-a a está
pronta pra outra.
A primeira coisa é
olhar-se bem, observar o rosto, os olhos, entender seu formato, seus
traços. Mesmo quem já tem prática com lápis, recomendo que treine
com ele, traçando e retraçando a curvatura das pálpebras, para
“aquecer” e acostumar-se com o movimento sutil do punho.
Ao sentir-se segura,
passe para o delineador: comece do canto externo (parte de fora ou
final do olho), traçando até o meio do olho. Depois coloque a ponta
do delineador no canto interno (parte de dentro, próximo ao nariz) e
trace até encontrar com o meio do olho. Sempre faça o traço de uma
só vez, sem interrupção, pois a paradinha pode deixar um degrau
irregular no desenho. Se precisar (sempre precisa...), estique levemente a pálpebra, como se fosse imitar olhos de japonês. :)
Uma boa dica é
tracejar um pontilhado na pálpebra e brincar de “ligue-pontos”
com o delineador. Ou então, nas primeiras vezes, traçar com o lápis
preto e passar o delineador por cima. Invente a sua maneira de fazer
o rascunho e aprimore sua arte-final!
As primeiras tentativas
podem ficar grossas, tortas, irregulares, mas não tem problema: por
enquanto é só você e o espelho! Errou? Apague com o cotonete,
limpe com o lenço de papel, afinal maquiagem é uma arte efêmera
que sai com água, lágrimas ou demaquilante. Todos os dias acordamos
de cara lavada, o rosto é sempre uma tela em branco para iniciar um
novo quadro.
No próximo post, vamos para o módulo intermediário do curso, conhecendo novos jeitos de delinear.
Olhar de Cleópatra
Se hoje em dia o make
up faz parte do dia a dia de quase todas as mulheres (e aos poucos,
dos homens também!), muito se deve a uma rainha egípcia de nome
Cleópatra, cujo reinado ocorreu em fins do século I a. C.
Dona de uma beleza
mítica, Cleópatra até hoje é lembrada não só por sua riqueza
ostensiva, nem por haver conquistado o amor e os favores militares de
importantes generais romanos, mas também por sua maquiagem.
No caso da nossa
rainha, seus olhos emoldurados por um traço negro que imediatamente
chama a atenção, dando expressão e dramaticidade ao olhar.
Naquele tempo, a
cosmetologia se valia de matérias-primas rudimentares para criar
esses efeitos especiais no visual. O delineador, por exemplo, era
originariamente feito com carvão e gordura animal, sendo que na
época de Cleópatra os árabes haviam desenvolvido um pó negro
chamado “kohl”, precursor do nosso conhecido kajal. A sombra
esverdeada também era moda, feita de metais pesados (que hoje
sabemos ser cancerígenos), que tinham como função não só a
vaidade e beleza, sendo usados como sinal de respeito, para evitar
que os olhos encarassem diretamente o deus sol. Naturalmente, esses
artifícios serviam como um sinal de distinção social, pois eram de
uso exclusivo da nobreza.
O tempo passou, hoje
estamos em pleno século XXI, e o mundo da maquiagem evoluiu muito.
Porém, esse “look Cleópatra” permanece, principalmente enquanto
caracterização para apresentações de dança do ventre, já que
esta, sendo uma arte milenar, ritualística e ligada às tradições
do Egito, mantém sua identidade e valores intactos.
Para os povos do
oriente médio em geral, os olhos são as janelas da alma. Sendo
assim, para uma bailarina de dança do ventre é o ponto de destaque,
por onde ela vai expressar os encantos e a emoção contidos na sua
dança.
Como obter esses "olhos árabes": este é o assunto do próximo post!
Muito prazer! Eu sou a Silvia R_
Recebi um convite - que me deixou muito lisonjeada - para escrever sobre moda, estilo, atualidades, comportamento, maquiagem e afins, no blog de dança do ventre da +Sil Glauce, por acaso minha irmã... Pois bem, pra começarmos a conversa, sou formada em Moda, com extensão em Personal Stylist e Produção de Moda, fiz cursos de Design de Joias e Ourivesaria e trabalho com criação de bijoux femininas. Adoro esse universo fashion, é sobre as rendas, babados, tititis e basfonds que quero conversar com vocês.
Assinar:
Comentários (Atom)






